sexta-feira, 27 de maio de 2011

Revolução

Já que estamos em vesperas de eleições é melhor falarmos um pouco sobre o assunto já que os politicos não o fazem, tão entretidos que andam em batalhas de claques partidarias e paradas mais ou menos folcloricas.
Hoje em dia, e em noite tambem, já não há nenhum governante com capacidade e poder para tomar iniciativa seja no que for, vão todos a reboque da situação, e a oposição vai do mesmo modo. Não se trata dum mal nosso, na maioria dos paises a situação é identica. Estão todos mais ou menos atarantados dum lado para o outro a tentar tapar os buracos que se vão abrindo um pouco por todo o lado em cada vez maior numero.
Nestas circunstancias quem quer que seja eleito vai dar continuidade ao processo, e como as decisões decisivas  não poderão ser tomadas pelo infeliz vencedor nada será modificado de modo acentuado, muito menos radical.
A crise em Portugal vai alegremente e não sei se alguma vez  tomaremos  plena consciencia da verdadeira situação em que nos encontramos ou se pelo contrário vamos continuar no jogo do faz de conta e permanecer neste deslumbramento e extase patético de estarmos na moda, na crista da onda da crise, a surfar na maior o miserabilismo, as solidariedades sociais e as caridades. E ainda matamos saudades doutros tempos enquanto os jovens se divertem na luta alegre camarada pa e que ser "Hárrasca" ainda é mais fixe que ser punk, gótico ou bétinho.
Portanto nada mudará no essencencial, até porque nós gostamos disto assim, gostamos de ser micro burgueses e sobretudo presamos por demais a nossa cultura e património nacional-shopping-centro-comercial e as glandes supelficies chinesas.
Somos um povo moderado até na moderação.

Portanto não me venham falar em revolução que estou ocupado a carpir a crise para o Guinness book of records.

4 comentários:

  1. Pois, é assim ... todos os dias há revoluções, mais ou menos caseiras, mais ou menos pessoais, mais ou menos sociais ... mas a gRANDE, algum dia existirá e se chegar a existir, surtirá efeito em algum sentido?! Eu não sei responder a nada disto e fico triste :(

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  2. És o maior !
    Dois-je présenter mes félicitations ou mes condoléances... ?
    Saudades duma boa conversa !

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  3. Embora lido com um certo atraso este comentário continua muito actual.
    Acho que deveria também publicar estes comentários em jornais, para serem lidos por outras pessoas que não só as que têm acesso às redes sociais.
    E obrigada por nos fazer lembrar aquilo e somos (e o que devíamos ser) :)

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  4. O maior não sou de certeza, até tenho um primo com mais de metros de altura, jogava basquete no benfica nos anos 60. De vez em quando escrevo aquelas coisas que me passam pela lembrança.
    Escrever para jornais? Porque não? Conhecem alguns jornais que estejam interessados? Sou todo ouvidos, olhos, olfacto, papilas gostativas e muito tacto.

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