Fim do ano 2011, há que fazer um balanço, não é que eu dê muita importancia a isso, mas de qualquer modo quer se queira quer não, acaba-se sempre por fazer um pequeno apanhado do que foi o ano.
2011 O Ano da crise, em que acontece esta mudança de maioria e de governo paradoxal em que se derruba o que não está bem para eleger um governo que está ainda pior,ou que faz ainda pior. Quem tem um minimo de consciencia da realidade da Europa e do mundo sabia que ia ser assim. Por isso vivi este ano politico com a angustia de saber que todo este processo eleitoral não serviria para nada, que ninguem (ou muito poucos) iria sair a ganhar fosse o que fosse e em que o povo português iria de certeza perder muito.
Por mim, que não estou dependente de qualquer governo ou força politica, esta crise, embora afectando-me no meu trabalho como afecta a todos, passa-me um bocado ao lado porque já a vejo vir há cerca de vinte anos.
De certo modo fui-me adaptando ao longo do tempo e hoje estou em melhores condições de resistir que a maioria dos meus colegas e creio que ao longo do ano que passou o meu trabalho rendeu um pouco mais que nos anos anteriores exactamente por essa razão.
Por outro lado é na adversidade que as minhas capacidades creativas mais se activam e se exprimem e os projectos aparecem, entusiamam-me e ocupam-me de tal modo que não há crise que resista.
O lado negativo do ano que me tem afectado nas ultimas semanas foi a morte do meu irmão e padrinho há três semanas que muito me abalou e me deu a consciencia como é importante que avance rapidamente nos projectos que tenho em mãos porque posso não ter tempo ou não ter a força suficiente se adiar as coisas.
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