O luar de vidro
Estilhaçado
sobre os montes
Corta
em luz e sombra
Os
fantasmas e as arvores
Que
morrem e voltam a morrer
Com
gritos silenciosos de pasmo
Eu
morro com eles e renasço
Ao
ver tanta beleza junta
E
procuro em cada pedaço
Pelo
fogo claramente
Reanimar
a alma defunta
Do
luar que sem rancor nem cansaço
Se
estilhaça de vidro em semente
Plantando
em nós para sempre
Uma
luz que não se apaga
Para
que dela nasça todos os dias
Esta
noite que nos afaga
Esta
loucura que nos guia
Este é o primeiro poema que consta no livro Luar de vidro , é o poema que dá nome ao livro
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