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sábado, 20 de agosto de 2011

Definição essencial

O mundo, como eu o vejo, resulta dos conhecimentos que tenho.
Os conhecimentos que tenho são os dados memorizados em cada célula do meu corpo.
Os dados memorizados foram adquiridos pelos meus sentidos.
Parte dos dados foram vividos pelos meus sentidos e por todas as células do meu corpo.
A maior parte dos dados foram lidos ou ouvidos ou vídeos.
Os dados vividos são reais e formam a estrutura essencial do meu ser.
Os dados lidos ouvidos ou vídeos são irreais, aceito-os como reais e integro-os no funcionamento do meu pensamento e na construção da minha visualização do mundo.
A minha sede de conhecimento inata resulta da necessidade de melhorar a definição da minha visualização do mundo.
Toda a minha experiencia artística e artesanal tem o intuito de alargar os meus conhecimentos dum modo vivido.



segunda-feira, 1 de agosto de 2011

A sorte de viver

Dizia-me há dias uma pessoa amiga, a propósito das minhas fotos sobre a natureza que eu tinha muita sorte de viver num sitio onde tinha tantos animais para fotografar.
Eu respondo simplesmente que tenho a sorte de ter aprendido a olhar e sobretudo de ter aprendido a ver.
O hábito de fotografar, o vicio do clic, educou-me o olhar dum modo a que a minha vista registe tudo o que é "imaginavel", tudo o que possa ser posto em imagem.
A minha visão tambem foi educada por estes exercicios fotograficos porque tudo o que é visto tem que ser antes de mais imaginado e depois confirmado.
Assim encontro aqui á minha volta todo um mundo vivo que espera por mim. Se eu vou para outro lado tenho á minha volta todo um mundo vivo á minha espera. O "aqui", o "mundo vivo" o "espera por mim" sou eu. Eu sou o "aqui" e o "agora sempre".
Nunca me faltam motivos para fazer ou retratar a sorte de viver

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Ele há coisas! Ene coisas

Tenho andado distraido, só agora reparei que o meu estimadissimo amigo Luis Ene está activo de novo.
Gostei do que li e logo comentei, nada de especial que os meus comentários são assim mesmo um bocado toscos.
No final tive que me sujeitar à prova das palavras tortas como é da praxe e calhou-me esta

Pois é Luis foi assim um fiesteco (uma pequena festa com pato à Pequim) reencontrar-te por aqui.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Escandalo sexual de vento em popa

Para responder a um comentador anónimo o que aconteceu ao texto original do "escandalo sexual" eu diria que penso que não aconteceu nada, o texto que vejo quando clico lá no sitio do escandalo corresponde ao que lá coloquei. No entanto isso não é garantia nenhuma, pode muito bem alguem estar a manipular esta treta.
Portanto qualquer que seja o texto que vos apareça, nada de panico, aqui a unica coisa que conta é o titulo, cada um faz o seu próprio texto em consonancia. e se se concentrarem suficientemente bem no âmago da questão ainda pode ser que recebam, por telepatia, o meu pensamento.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Escândalo sexual

Escrevo aqui o que calha, a calha é grande cabe lá de tudo, todavia acaba sempre por afunilar e então não cabe lá, nem cá, grande coisa.
Se escrevo aqui aquilo que me pinga da mente, me brota da alma, aquilo que gosto ou aquilo que desgosto, se posto aqui, ás postas, ás fatias, ás rodelas ou aos cubos o meu dia a dia mediocre,  o pouco que faço ou desfaço, é certo e sabido que só vou ter visitas ocasionais de cortesia dum ou outro amigo ou de algum incauto que pare aqui por acaso por falta de gasolina. É normal, é assim mesmo, aquilo que sou ou que faço não tem interesse para ninguem. Compreendo, aceito. Portanto isto sou eu, uma serie de pequenas coisas sem valor intrinseco de qualquer especie que vou despejando na gaveta da mesa de cabeceira quando mudo de roupa, em transito para o caixote do lixo.
Se quero ser lido, visitado, encontrado, atropelado,e, eventualmente, comentado,  tenho que vir nu para o meio da estrada. Sendo que a estrada é constituida pela corrente das palavras-chave do momento ou, em alternativa, por uma especie de picada no meio do matagal de palavras que são sempre obscenas dum modo ou de outro e que por isso mesmo  tem sempre montes de procura.
Se quero ser visto tenho sempre que ser de certo modo o bobo da corte, o bobo do corte.
Eu não interesso, tenho que ser outro ou outra coisa para ser interessante, tenho que me disfarçar, tenho que me  maquilhar, pintar-me de mil cores ou de cinzentos e pretos misteriosos.
No entanto uma pessoa é aquilo que faz, que apresenta, que desempenha e é em cada amigo, em cada inimigo, em cada leitor ou espectador aquela outra coisa que transparece, aquela pessoa diferente para cada um  certo modo.
Procurando ser visto, ser notado, manter a clientela, oriento a minha actuação para agradar  a gregos e a irlandeses, e a portugueses emprestando-lhes dinheiro para eles me pagarem as dividas ficando para isso mais endividados para me pedirem mais dinheiro que eu generosamente não tenho mas peço a outros, a juros baixissimos,  para lhes emprestar a juros altississimos...perdi-me...
Moral da história
Para mostrar ao mundo que existo, para ser visto, tenho que mostrar aquilo que não sou e passar a ser o que o mundo vê, passar a ser o que não existe.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

As minhas ideias

Estou aqui fechado no meio das minhas ideias, bem queria sair, pensar um pouco de ar fresco, respirar ideias mais coloridas, sei lá... Mas nada me serve e...continuo com os mesmos trapos
As minhas ideias... As minhas ideias a bem dizer nem são minhas, são em segunda mão...Ora segunda mão..., terceira , quarta, enésima mão, quando o meu avô pegou nelas já eram velhas como o Matusalem...E talvez mais alem
Como toda a gente, herdei as ideias, vivo nelas e não tenho a minima hipotese de sair... Na verdade eu sou as minhas ideias, uma especie de novelo de esparguete escorregadio, se consigo agarrá-las por fracções de instantes, por cagasésimos de coisa nenhuma, desfazem-se em pó e esvaiem-se em fumo...Porra que isto está a descambar para o pornográfico...
Cada um emerge das ideias onde nasce, tenta sair delas mas não tem escada para subir nem buraco para cair, nem  mar que não circumnavegue...
Por isso, por muito que viaje, não saio do mesmo lugar comum... Comum a mim mesmo que isto não mete politica, nem negócios etrangeiros, nem negocios escuros, nem wikileaks fabricados na China.

Bolas1! Passados quase dez anos ainda continuo trapezista no mesmo circo.

sábado, 13 de novembro de 2010

...o espelho do universo...


Eu sou o espelho do universo que me rodeia, mas não consigo ver nem o reflexo nem o espelho, então faço qualquer coisa, lanço pedras no charco, faço ondinhas concentricas que se afastam para a margem e digo a mim mesmo "sou eu aquelas ondinhas, sou eu que surfo nelas", e rio-me, e digo-as, e escrevo-as. O que sou eu? Um insecto? em cima daquela folhinha amarela...